domingo, 17 de março de 2013

KARLINE BATISTA TERÁ POEMAS LANÇADOS EM ANTOLOGIA NA SUÍÇA.





Karline Batista participará do 27º Salão do Livro e Imprensa de Genebra (Suíça) lançando, no estande D426, da Editora Varal do Brasil, dentre outros, os livros “Abre a Boca, Calabar” (capa de Carlos Conrado Spykezem) e “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus – 2012″ antologia com capa de Nilda Lima Graeser – no qual a escritora aracatiense Karline Batista participa com três poemas.

 O Salão do Livro acontece no Palexpo, de 1º a 5 de maio de 2013, das 9 às 19 horas, e reúne literatura e imprensa do mundo inteiro. O convite foi feito pala escritora Jacqueline Aisenman, que participa da feira pela segunda vez com um estande da Editora Varal do Brasil. Jacqueline é brasileira e mora em Genebra há mais de vinte anos, sempre envolvida com cultura e literatura. Além de expositora, ela também promove a revista eletrônica Varal do Brasil - literário sem frescura!, que divulga milhares de escritores

O livro contém poemas de 122 poetas do mundo inteiro, a maioria de brasileiros que foram selecionados no concurso “Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus 2012″. A ideia do concurso surgiu em 2005, por iniciativa de Valdeck, que escreve desde os 12 anos de idade e só conseguiu publicar o primeiro livro aos 39 anos. Desde então, a procura tem sido grande e o certame vem atraindo pessoas de outros países. Karline Batista, que já participou anteriormente de uma antologia lançada na 22ª bienal de São Paulo em homenagem a Jorge Amado também organizada por Valdeck Almeida, faz-se presente em mais uma produção do mesmo organizador, desta vez, com os poemas Recital da Goiabeira, Poema Abrasileirado e Centenário de um Bravo, este em homenagem ao rei do baião Luís Gonzaga. Algumas de suas poesias estão disponíveis no blogue Fênix

Leia mais aqui

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Karline Batista na Revista Samizdat





Com espírito revolucionário a revista digital Samizdat desde 2008 publica gratuitamente textos de autores lusófonos visando contornar as barreiras impostas pelo mercado literário. Inicialmente as samizdats surgiram como forma de burlar a censura soviética quando um grupo de autores decidiu copiar e distribuir clandestinamente livros e bens culturais.

O termo russo samizdat significa autopublicação e se refere a toda forma de literatura cuja publicação e distribuição é feita de forma independente e contrária às imposições do Estado ou de qualquer sistema autoritário. Desse modo obras como O Mestre e Margarida de Nabokov e Um dia na Vida de Ivan Denisovich de Solzhenitsyn circularam pelas ruas reproduzidas em papel químico, à mão ou à máquina em condições semelhantes a dos copistas da Idade Média.

Ciente das dificuldades enfrentadas pelos autores estreantes e da importância das revistas literárias para a descoberta de novos talentos é que Henry Alfred Bugalho formado em Filosofia pela UFPR e autor dos livros “Guia Nova York para Mãos-de-Vaca” e “O Canto do Peregrino”, promove e edita a revista Samizdat. Segundo Bugalho “A indústria cultural – e o mercado literário faz parte dela – também realiza um processo de exclusão, baseado no que se julga não ter valor de mercado. Inexplicavelmente, estabeleceu-se que contos, poemas, autores desconhecidos não podem ser comercializados, que não vale a pena investir neles, pois os gastos seriam maiores do que o lucro”. Convém mencionar que autores com Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Ralph Waldo Emerson, Henry David Thoreau, Edgar Allan Poe, Charles Dickens e James Joyce são alguns literatas que contaram com o apoio das revistas literárias em algum momento de suas carreiras.

Atualmente a revista conta com um grupo fixo de autores e recebe contribuições de outros escritores. São admitidas poesias, crônicas, microcontos ou textos teóricos que para serem publicados, passam primeiramente por uma seleção criteriosa a fim de manter a qualidade das publicações.

A edição de número 35 acaba de ser lançada e pode ser lida através do link http://www.revistasamizdat.com/2013/01/samizdat-35.html. Além do realismo cruel do argentino Robert Arlt, autor do livro “O criador de gorilas”, há contribuições de diversos autores, entre os quais, a da aracatiense Karline Batista, página 86, com o artigo “As Mulheres de Amado” cujo texto explora a representatividade feminina através da obra de Jorge Amado.


 Leia clicando aqui