domingo, 28 de março de 2010

-- --^[Síndrome Miley Cyrus ]^-- --


( Superexposição nas redes sociais)

Por Karline B

Em um primeiro momento você, estimado leitor, poderia associar o título com algum ataque de estrelismo, peculiar a pessoas famosas e mundialmente conhecidas, entretanto o assunto por detrás do nome é outro.Trata-se do limite entre vida pessoal e vida real.

A ideia surgiu quando li recentemente que Miley Cyrus ( aquela que interpreta a Hannah Montana), excluiu sua conta no Twitter por sentir que suas postagens no microblogue partilhavam muito da sua vida íntima, causando-lhe certos transtornos, transtornos estes que poderiam ser evitados se ela não se auto-expusesse tanto. Algo comum para você ou alguém conhecido? Certamente que sim.

Raramente as pessoas tomam consciência dessa superexposição facilitada pelas redes sociais e não enxergam o limite entre a realidade e o virtual.Outra questão levantada por ela é que, as pessoas antes saiam para se divertir, agora saem para tirar fotos e ter o que postar em suas páginas pessoais, se esquecendo do principal: aproveitar o momento.

Tá bom que não precisamos levar ao extremo de deletar contas, embora há casos em que é o melhor a se fazer.Nos Estados Unidos existe um centro de reabilitação para os internautas compulsivos.O nome dessa obsessão, que oficialmente ainda não é considerada um distúrbio mental é Internet Addiction Disorder (IAD), traduzido a grosso modo, Transtorno de Compulsão a Internet. O paciente é internado num período de 45 dias à custo de $ 14.500 dólares(!).O "rehab" chama-se reStart e busca a reeducação do usuário com relação a internet, para que esta relação seja feita de modo racional.

Funciona? Até pode ser, mas nada como pensar em nossas cyber-atitudes.Como? Não se auto-exilamdo do mundo real para acampar ( ou morar) no virtual.O melhor ainda continua sendo o caminho do meio. Nem de mais, nem de menos.Twitter, Facebook, Orkut,Hi5 e tudo mais que a internet nos trouxe, tem suas vantagens assim como seus pontos negativos, basta aprendermos a enxergar a tênue linha entre ambos.
 Pensando nisso, a lista a seguir ,que encontrei no site Mundotecno, pode nos auxiliar a detectar se você sofre ou não de IAD.

Ah!E não custa nada alertar e relembrar  para o uso consciente e responsável da Internet.O que vou dizer pode parecer ( e é) clichê mais ainda é um útil lembrete: tudo de mais é veneno.

Viciado em Net?






3. Gradativamente o uso da internet é aumentado e quanto mais envolvido, mais satisfeita a pessoa fica.


4. A pessoa sabe que a internet provoca efeitos nocivos. Mas mesmo assim, sente que é difícil parar.


5. Dificuldade de se controlar para começar e parar a usar a internet, os esforços podem ser feitos repetidas vezes sem sucesso.


6. Como resultado da utilização da Internet, interesses, lazer ou atividades sociais são diminuídas ou abandonadas.


7. Utilização da Internet é vista como uma forma de escapar de problemas ou para obter alívio de sentimentos negativos.


8. O grau de utilização da internet é negado ou minimizado, para os colegas, amigos, parentes ou profissionais (incluindo o tempo e despesas reais de uso da internet).


9. A vida cotidiana e a socialização é prejudicada (por exemplo, na vida social, acadêmica e profissional.)


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